quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Não acredito em amor à primeira vista

Quem acredita em amor à primeira vista? Eu não acredito ou nunca amei de verdade. Nunca encontrei alguém nem para me apaixonar à primeira vista. Paixão ao primeiro beijo acho que sim, algumas vezes, porque se você gostou do beijo, já é meio sinal de que pode estar apaixonado, mas amor? Nem depois do primeiro beijo.


Eu não acredito e nem amo à primeira vista, nem ao primeiro beijo, nem no primeiro, segundo, terceiro mês de namoro, aliás já assumi compromisso sério apaixonada e nunca cheguei depois a amar. Brinco que paixão comigo em namoro dura 3 (três) meses, que eu chamo de estágio probatório.

Eu, cheia de regras, acredito muito nisso com trabalho de campo comprovado com a minha pessoa e também com muitas amigas. Os três primeiros meses de qualquer encontro de pessoas é emocionante, tudo é novidade, romance, ainda nem conheceu a família, abriu seus problemas para a outra pessoa, não deu ainda nem tempo. Claro que três meses é uma média de tempo para você conhecer melhor alguém, só vejo que este período é razoável para sustentar que tudo são flores, não ter a primeira briga, o primeiro stress de duas pessoas que juntam as vidas em nome de um relacionamento.

Mas voltando ao amor, nem acho que haja prazo para ele, mas acredito que no início tudo é paixão, não dá tempo para descobrir os defeitos do outro. Eu sempre digo que sou chata, ocupada, cheia de amigos e compromissos. No começo nunca entendem quando eu falo isso, depois começam a implicar, questionar, reclamar, aí que o amor entra na história. Só quem ama fica, não só como namorado, mas como amigo também.

Eu brinco que amigos são como almas gêmeas, quanto mais antigos, mais te amam. Eles passam com você várias fases da vida, conhecem você pelo avesso, não dá para esconder passado, fingir que é outra pessoa para os amigos mais antigos. Não que para namorado, futuro amor da sua vida você possa, mas não dá no primeiro encontro, primeiro mês contar sua vida inteira, aliás falar de passado com o relacionamento atual eu acho péssimo e ouvir também. Basta só dizer se foi casado, quanto tempo terminou o último namoro, para saber se o cara está disponível ou mal ainda, mas se ele começa a falar da ex, bem ou mal, aí já não gosto disso.

Então para mim amor é isso, é convivência, é conhecer o outro, defeitos e qualidades, amar, amar muito, amar as adversidades da vida em comum, as opiniões contrárias, o jeito de ser diferente, até o gosto musical, os amigos, a família, não precisa amar todo mundo, mas respeitar todos que já fazem parte da vida do amor da sua vida bem antes de você chegar.

Eu termino dizendo que acho que já amei duas vezes na minha vida, em nenhuma delas foi à primeira vista, mas nas duas foi incondicional, demorou meses, acho que anos para eu dizer para mim mesma, “amo muito esse cara”, acredito que nos momentos de maior felicidade, quando estão só os dois olhando o mar, por exemplo, e depois daquela briga que por você não agüentava nem ouvir mais uma palavra dele, aí você pára e pensa, “amo muito”, pensa e sente, que vale a pena continuar, resolver, continuar convivendo, é nessa hora que o amor fala mais alto, porque à beira mar, até quem a gente não ama, já vira príncipe encantado, mas depois da briga, só o amor prevalece, sem definição, sem prazo, sem regras.


Que vocês amem muito e sejam muito felizes, SEMPRE!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Depressão pós carnaval, pode?

Carnaval com Safadão pode? Open bar todos os dias de carnaval pode? Dançar a metralhadora trá, trá, trá pode? E ter depressão pós carnaval, pode?

Carnaval é festa da carne, segundo mais precisamente a Wikipédia “é uma festa que é marcada pelo "adeus à carne" que a partir dela se fazia um grande período de abstinência e jejum”.Eu acho a festa do oba, boa, do pode tudo... beber muito, comer muito, são dias de muita festa, música, paquera. Fazemos coisas sem sentido, dançamos música sem noção, hoje posso ser mais moderninha e dizer que fazemos snaps sem pensar também...rs...

Mas aí vem a quarta de cinzas e você se pergunta, o que foi que você fez no carnaval? Eu fui ao show de Wesley Safadão. Gente, isso é realmente coisa que, no meu caso, só se faz no carnaval, aliás, já caí de pára quedas num show dele há três anos em Campina Grande no São João. Hoje pelo menos sei cantar umas três músicas, o que já foram suficientes para fazer snaps e meus amigos salvarem e postarem nas suas redes sociais. Emendando no Safadão, neste carnaval, tiveram vários dias de open bar e todo dia um snap cantando e fazendo performance da metralhadora...trá, trá, trá...que não deixei só no snap, também está no meu instagram, particular e privado, Jesussss!!!!

Mas aí vem a depressão pós carnaval...você volta e nada mais pode, não posso ir a open bar todos os dias, na verdade estou no “off bar”, quarentena sem beber, faz parte da minha quaresma há anos, o momento que você diz que é mais forte que o álcool e deprime, lógico!!!

Depressão também porque você cai na realidade e  também no julgamento do facebook de todos os “pseudopoliticosociais” do fenômeno Safadão e da vingadora metralhadora, aliás o melhor é saber que são eles os verdadeiros causadores e incentivadores da crise desse país, segundo os filósofos facebookianos. Aí eu lembro que em todas as minhas postagens sobre eles eu coloquei #naoligoparaojulgamento, pior que não ligo mesmo não, mas vai bater ainda mais a depressão porque não tem mais onde eu dançar a música da metralhadora, porque não sou matriculada na Zumba, nem faço as aulas de axé da academia.

Só que e aí, minha amiga?! Com ou sem show do Safadão, depois dos 30 anos, se você é solteira ou separada, com ou sem filhos, você ainda vai ser julgada de qualquer forma por ainda estar curtindo o carnaval? Fico ainda sem resposta e continuo a filosofar no parágrafo seguinte.


Poxa, será que já é tarde para ainda dançar músicas sem sentido e pular carnaval literalmente? Uma observação à parte sobre músicas sem sentido, vou defender a metralhadora (calma que Safadão não vou defender, mas é um fenômeno, não temos como negar!). Para quem como eu passou dos 30, mas já dançou “abre a rodinha” da Sarajane, aeeeee, ehhhhh, ohhhhh, traduzindo “prefixo de verão” da Banda mel e toda aquela trajetória do “É o tchan do Brasil”, inclusive na academia aprendendo todas as coreografias que a Carla Perez e Scheila Carvalho faziam tão bem. Se até elas esse ano fizeram performance em cima do trio do marido da Carla, nosso amigo Xandy do Harmonia, acho que, minha prezada amiga, que já passou dos 30 como eu, a gente ainda pode, por mais que tudo isso acima relatado a gente tenha feito como universitária e hoje somos profissionais sérias. Mas o que as dancinhas e as musiquinhas ouvidas nesse carnaval tem a ver com nosso perfil profissional, político e social do resto do ano, neah?! Acho que nada. Assina uma bailarina clássica esse post, que como minhas colegas de palco mesmo dizem , tem um ouvido ótimo para música clássica.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Ahhh...Carnaval de Salvador que bom você chegou na minha vida, gratidão eterna!!!


Ahhh...minha Bahia de tantos carnavais!!!

Toda quinta vou fazer um tbt, para deixar bem claro, #tbt ok?! , como para alguns eu sei que não é tão ok, então vamos ao significado: throwbackthursday!!!. Ainda ficou sem entender? Então traduzindo na linguagem virtual... é a hashtag usada na quinta feira quando você posta alguma foto do passado, muita gente deve ter te confundindo fazendo tbt na segunda, no domingo, se for na terça até que fica igual a hastag, mas fica logo uma dica, se você acordou com vontade de postar uma foto antiga no instagram, face ou qualquer rede social, usa hastags como #deontem (se foi do dia anterior, lógico!), #dofds (se foi do último fim de semana) ou pode colocar legendas bem saudosas, sentimentais, porque foi assim que você acordou.

Mas vamos ao #naotenhomais30TBT, já inventei uma legenda para vocês buscarem no instagram as fotos desse post, em semana que se aproxima o carnaval nada como voltar ao passado dos meus antigos carnavais.

Para vocês entrarem no contexto de quem tem mais de 30 anos,  minha infância anos 80 eu curti mesmo falando de carnaval os vinis do meu tio, entre eles tinha laranja mecânica, banda reflexus, banda mel e já chiclete com banana. 

Desculpe aí se você é muito novo mas também sou adolescente da época que Netinho ainda era da Banda Beijo, Ricardo Chaves puxava no glamour o bloco Eva e depois o Coruja, Ivete era da Banda Eva, Pimenta Nativa fazia sucesso e a Banda Asa de Águia saía no InterAsa, antigo Bloco Internacionais que Chiclete e Daniela Mercury já puxaram, mas não cheguei a ver estes dois últimos puxando não!

Meu primeiro carnaval de Salvador foi em 1996, já era universitária, namorava sério, foi na verdade minha primeira “viagem com namorado”, mas estudante no carnaval de Salvador era assim: apartamento emprestado da prima, tia ou qualquer parente de amiga, todo mundo amontoado na sala, no primeiro ano demos sorte e ficamos no Jardim Apipema, ponto estratégico do circuito Barra-Ondina no carnaval, um apartamento lá custa muito caro hoje para alugar e fomos de graça.

De 1996 a 2004 só lembro de não ter conseguido ir ao carnaval de Salvador de certeza uma vez , no carnaval de 2002, quando já estava aprovada no meu atual concurso e fui à Brasília para o curso de formação, lembro assisti pela Band ao vivo tomando vinho barato, recordo-me bem disso!! 

Lembro que até 2001 eu era estudante e curti o que havia de melhor nas ruas de Salvador, saía antes do meio dia de casa para ver o início dos desfiles dos blocos no Campo Grande, o Inter com o Asar, o Cheiro de Amor (bloco e banda), Beijo (bloco e banda), Camaleão (Chiclete),Coruja (Ricardo Chaves arrasava!), Eva (bloco e banda). Ahhh...o Eva com Ivete puxando foi daqueles surtos de pipoca da minha turma, para quem acha que eu sou fresca, nunca mais deveria falar isso, lembro que segui o circuito todo do Campo Grande colada no trio da Ivete, mas calma aí, não tentem fazer isso sozinhas, eu estava escoltada por um primo e um namorado e a gente apesar de não ser baiano, já era local do carnaval de Salvador.

Nossa rotina diária de carnaval de Salvador na rua era todos os dias ver o início dos blocos do Circuito Campo Grande  que começava às 13h (com muito filtro solar), depois descer a ladeira da Barra para às 18h curtir o início dos blocos da Barra, quando eu não inventava de fazer o circuito do Campo Grande.  Lá para meia noite ainda era legal ver o término dos blocos lá Barra perto do Hotel  Othon.

Bom, depois que comecei a trabalhar de verdade comecei a ir aos blocos pagos, depois que me separei e ia ao carnaval só com as amigas  e aí que a pipoca de Salvador só me via no final dos blocos, depois enjoei dos blocos e fiquei só nos camarotes, lembro-me que solteira não agüentei por muito tempo o puxa puxa dos homens para te beijar a qualquer custo, mas matei minha vontade de sair no Chiclete nos dois circuitos.

Quanto às melhores lembranças que eu tenho do carnaval, posso finalizar com os tempos de adolescente sem dinheiro na pipoca sim, vendo Chiclete tocar duas músicas sob o sol das 13h do verão de Salvador e comendo acarajé no Campo Grande. Anos mais tarde poder acompanhá-los um percurso inteiro foi sonho realizado, cheguei a me emocionar de verdade, sonho de adolescência. Melhor ainda quando eles começaram a colocar um dia também no circuito Barra Ondina, aí fui de novo, bem mais folgado o bloco e com a brisa do mar.

Outra coisa bacana e inesquecível foi em 2008, quando Jorge e Mateus não eram ainda esse fenômeno estourado no Brasil inteiro, eu já era super fã, porque fui passar o Reveillon em Caldas Novas 2006-2007 e me contaminei pelo sertanejo deles que em Goiás e Brasília já era fenômeno, tanto que fui num show em Brasília e enlouqueci com eles num trio elétrico cantando clássicos sertanejos, o sertanejo universitário ainda não era febre, a Globo só falava em Vitor e Leo. 

Tudo bem que metade não vai mais ler meu blog porque sou fã do Jorge e Mateus, então já pára de ler esse post, porque a louca pseudo sertaneja universitária chicleteira, que no mesmo dia ouve Banda do Mar, Coldplay, Afrojack,U2 e Jorge e Mateus no spotify, encontrou a dupla no Boate do Camarote de Reino (Amo música eletrônica, era o melhor lugar do camarote), ainda desconhecidos dos baianos, curtiram a noite toda no canto da boate com a camiseta do camarote e eu e minhas amigas também, paguei mico, tirei foto, confesso!!! Acho faria tudo isso de novo, anos depois eles estouraram no Brasil inteiro e a foto ficou mais valorizada...rs...


No meu último ano de carnaval de Salvador em 2010 cheguei a ir de cruzeiro para Salvador curtir o camarote Salvador, mas acho não gastaria mais essa grana, encerrei aquele carnaval sabendo que era o último e nunca mais voltei. Esse ano vou pela primeira vez ao carnaval do Recife. Beijos e um ótimo carnaval a todos do jeitinho que cada um quiser curtir.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Quando as coisas não saem do jeito que a gente quer


Quando as coisas não saem do jeito que a gente quer a lágrima cai com uma simples frase no seu whattsapp, algumas poucas palavras são o suficiente  para você deduzir que as coisas não vão acontecer do jeito que você queria. Não que você tenha planejado muito e esperado certezas, mas  também não existe aquele cumprimento da regra “expectativa zero” ao pé da letra.
A vida sempre nos surpreende e nessa coisa de não ter que planejar, olha eu sofrendo de véspera, de dia, de after...e não adianta me colocar novas expectativas, ops...criar expectativa não vale. Tem horas que não adiantam novos caminhos, novas opções, você planejou uma coisa e queria que fosse daquele jeito. Você não aguenta mais o "Deus escreve certo por linhas tortas”, confesso que ando meio tonta andando em caminhos tortuosos. Na noite do meu aniversário  em novembro e do réveillon esse ano que passou eu pensei nisso, o quanto tinha planejado nas duas datas e como foram totalmente diferentes.
Era novembro, mês do meu aniversário e lá estava eu com as coisas todas fora do plano A e tentando fazer o plano B, C...até as férias de 30 dias que seriam naquele mês não saíram, o que complicou ainda mais fazer novos planos na vida corrida, um caos, a festa marcada e a última coisa que eu queria era desistir, porque desistir de aniversário é quase desistir para mim da vida. Tudo bem que não precisa necessariamente fazer uma festa, mas desistir de comemorar com os mais próximos é fora do contexto do “celebrar a vida” para mim.
Pois é, então quando as coisas voltaram a não acontecer como eu queria eu lembrei  desse meu niver que no final tudo deu certo, tanto que a capa desse blog é dele. Quanto ao réveillon, confesso que também de ultima hora consegui uma festa bacana não planejada. Assim, penso que se hoje as coisas não são do jeito que sonhei, no final vai dar tudo certo, mas a vida bem que poderia ser mais simples, mas do que reclamar? O final de semana foi de prévias carnavalescas e eu já comecei a vestir minhas novas fantasias, com novos personagens, oportunidades, caminhos se abrindo e o véu que tumultua tudo como fumaça para confundir e nos perder  pode ser vencido com aulas práticas na vida focada em ser feliz!!! Afinal como não se animar se no próximo final de semana vai ter um carnaval para eu reapreender a viver com tudo o que a vida está nos dando de melhor, mesmo fora do planejamento e das expectativas.
P.S: A fantasia da foto não foi dos bloquinhos do fim de semana mas é minha e sou eu na foto mesmo domando meu véu! 

Você só vive sob holofotes ou aguenta ficar nos bastidores?


Post especial da página do face  www.facebook.com/naotenhomais 30 para o Blog!!!

Você só vive sob holofotes ou aguenta ficar nos bastidores?

Hoje postaram essa foto minha no facebook e me marcaram, ela é dos bastidores de um espetáculo de dança que participei ano passado. Avaliando-a...eu mesmo comento que a postura não está de bailarina e esse bico é típico meu nos bastidores e nos ensaios.

Então eu pensei....será que aguentamos viver sempre sob os holofotes? Sempre com sorriso bonito, cabelo perfeito, tipo vida de novela que todo mundo posta no face???  Será que somos felizes também nos bastidores? Será que somos felizes quando não postamos? 

Nunca fui daquelas indignadas facebookianas com a vida de comercial de margarina, aliás acho até graça da hastag #vidadenovela. Acho que por mais que muita gente poste muito, uma rede social nunca vai atingir nem 50% do que ela vive, nem a Gabriela Pugliesi que posta '24 horas' no snapchat consegue postar metade do que ela vive no dia em tempo real! 

Às vezes somos criticados pela #vidadenovela, coloco na segunda pessoa do plural e me incluo, porque sinceramente sei que posto muita coisa boa da vida, mas que ninguém precisa postar tudo. Os maus momentos, as lágrimas, poderiam até dar mais audiência no snapchat do que  minhas gargalhadas e brincadeiras, mas lágrimas são bastidores, trabalho também, principalmente quando ele consegue pagar todas as suas contas, viagens e espumantes! 

Aí a gente posta só viagem, espumante, praia, coisa boa, neah?! Até porque trabalho para o poder público, seria uma irresponsabilidade postar na minha página pessoal sobre trabalho de verdade!

Podemos também ficar sem postar nem as coisas boas dos bastidores, afinal que delicia é lagar o celular e ser só feliz, porque como sempre digo, o melhor fica impossível muitas vezes de postar! 😉

E voltando a foto do post, apesar da postura e do bico, já estava maquiada mesmo sem batom ainda, então essa foi a melhor de bastidores que veio e tinha que postar! Graças a Deus! Ou vocês ainda tinham dúvida que iria postar a do dia do ensaio geral que suei horrores???? Mesmo que na época tenha postado algumas suadas no snap, que ainda bem, some em 24h e eu vejo se alguém der print! Amém! Santo Snap!!!

Beijokas e até os bastidores que vocês podem curtir um pouco depois do expediente do trabalho real no snap naotenhomais30!